Como tornar o RH Estratégico? Aqui estão as ações necessárias
Temas como transformação digital e relações humanas nunca estiveram com tanta força e presença no dia a dia das organizações e principalmente na área de recursos humanos. Esses assuntos trazem como consequência grandes mudanças nas relações e processos do trabalho. Hoje, além do RH ter de se adaptar à era digital, também tem a necessidade de promover a diversidade, a consciência sustentável, a marca empregadora e acompanhar de perto o bem-estar e engajamento dos colaboradores. Somando-se a todas essas demandas, ainda temos que contar com o desenvolvimento dos processos tradicionais da área, focando em um verdadeiro RH Estratégico.
Apesar de as demandas atuais serem extensas e aparentemente complexas quando somadas com as que o RH já tem que se atentar e realizar, é possível executar um RH estratégico com um planejamento prévio, respondendo perguntas como:
– Como podemos melhorar a efetividade e produtividade da área de gestão de pessoas?
– Como podemos ter um maior foco estratégico para garantir processos com maior entrega e menor custo de operação?
– Como podemos determinar quais as prioridades das ações da área de forma confiável e segura?
Essas perguntas podem ser respondidas através da realização de um planejamento estratégico de RH. De acordo com o guia de diretrizes e práticas efetivas da Fundação SHRM – Society for Human Resource Management chamado Human Resource Strategy, um RH estratégico segue um sistema de práticas de recursos humanos visando sempre obter o melhor desempenho possível dos funcionários, a fim de atender aos objetivos finais da empresa. Então, uma vez que entendemos que a resposta para muitos questionamentos está voltada para o tema de planejamento estratégico de RH, como decidimos no que focar nesta grande dimensão de assuntos e temas?
O guia da SHRM também demonstra que a melhor estratégia de RH é estar focado em ter a melhor performance de seus colaboradores, que é representado pelos 3 “Somethings” a seguir:
– Have something (skills, competências e habilidades).
– Feel something (comprometimento, engajamento e motivação).
– Do something (vir ao trabalho, ser produtivo, servir aos clientes, ficar na organização)
Mas por que investir nesses 3 “Somethings”?
Sempre buscamos de nossos colaboradores o foco em “Do Something”, mas para que isso aconteça, as dimensões “Have” e “Feel” devem estar muito bem alinhadas. O que os funcionários fazem (do) está diretamente ligado com que eles têm (have), porque não é possível, por exemplo, ser produtivo se eles não possuem as skills necessárias para desenvolver uma atividade. Além disso, fazer algo (do) está diretamente ligado com o que os colaboradores sentem, pois eles podem acabar não sendo produtivos caso sintam sentimentos negativos com relação a empresa e/ou o ambiente de trabalho.
Acreditamos que as ações de RH Estratégico devem estar diretamente ligadas com os objetivos do negócio e com os desafios de pessoas que cada empresa possui internamente. Dessa forma, se as ações forem muito bem planejadas e executadas, será possível ter a melhor performance de seus colaboradores e em consequência os melhores resultados para a empresa.
Segundo o relatório da Deloitte “As PMEs que mais crescem no Brasil”, a gestão de pessoas está no topo da agenda das empresas que mais crescem no Brasil. O principal investimento é o de Talentos (salário, benefícios e treinamento) que representa pouco mais de 61% de prioridade com relação a amostra da pesquisa. Aqui na Share RH pudemos notar que pouco mais de 40% dos nossos serviços contratados na área de Advisory no último ano estavam relacionados aos módulos de cargos & salários e treinamento & desenvolvimento.
E o que isso tem a ver com ações de RH estratégico?
Lembram do “Have Something”?
As empresas que mais crescem no brasil estão começando a focar neste primeiro ponto, e por focar nele, já estão colhendo frutos de produtividade e crescimento financeiro.
É uma grande felicidade pertencer a uma empresa que tem como objetivo dar o suporte a outras no mercado a fim de realizar essa transformação. Entendemos em conjunto com os nossos clientes que o primeiro passo para uma melhoria contínua é investir e conhecer o que há de mais relevante nas organização: as pessoas.
Artigo Escrito por Juliane Gouvêa e Laura Molchansky, consultoras de nossa área de Advisory.